Funcionários da Coelba iniciaram uma paralisação de 24 começando na manhã desta quinta-feira (1) em protesto contra a derrubada de uma recomendação do Ministério Público que impedia a terceirização da empresa. Eles se reuniram em frente a sede, no bairro de Narandiba, com faixas e carros de som. De acordo com o coordenador geral do Sinergia (Sindicato dos Operários e Empregados das Cias Linhas Circular e Energia da Bahia), Regino Marques, antes da terceirização a Coelba tinha 8 mil funcionários. “Hoje temos apenas 2,3 mil funcionários e 15 mil terceirizados. Nós queremos barrar essa terceirização”, afirmou. Ainda segundo Marques, por conta do número pequeno de funcionários no quadro, há constantes apagões e manutenção dos equipamentos é precária. Apesar do protesto, os serviços a população não serão afetados.Além do protesto contra a terceirização da Coelba, os funcionários também estão em negociações salariais.
“Estamos na sexta rodada de negociações e hoje às 14 horas teremos uma reunião com a Neoenergia com membros de Salvador, de Natal e de Recife”, explicou. O coordenador finalizou enfatizando que caso não haja nenhum tipo de andamento nas negociações com o patronato, a categoria irá entrar em greve por tempo indeterminado no dia 26 deste mês.
Bahia Press
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